Houve um tempo em que nossa comunicação com quem estava um pouco distante de nós foi assim: discava-se um número cumprido num aparelho telefônico, aguardava-se um sinal simbolizando – chamando – e então quando alguém do outro lado atendia, dizia – alô! Então começávamos a conversa. Às vezes, somente com aquelas três letrinha de atendimento se imaginava quem estaria do outro lado, sim porque não tínhamos imagem e nem foto para identificar a pessoa, e estava feita a confusão: Oi Dani, é o Felipe tia. Puxa Felipe sua voz está muito parecida com a da Dani, você está na fase da mudança né? E ele, sim tia Rosa e na verdade quem estava falando era quem? A tia Rosana. Ai meu Deus!!! Até aquele momento nem uma das duas pessoas que conversavam sabia qual era mesmo a finalidade da ligação.
Agora em 2018 a comunicação via celular, e-mail, whatsapp e afins está bem diferente, mais direcionada e individualista, até mesmo as crianças já têm aparelhos e os adultos, por vezes, falam diretamente com elas antes de contatar seus pais. Sabe, eu já ouvi muitas pessoas se queixando até mesmo quando alguém envia uma mensagem por áudio, e também já ouvi outras pessoas se desculpando por estar enviando o áudio devido a estar andando ou em algum lugar que o dificultaria escrever, quer dizer, digitar ou mesmo apenas passar o dedo pelas letras dos aparelhos que agora são alfanumérico.
O melhor lado de toda essa comunicação é a possibilidade de utilização de mais que um sentido, que são a de ver, tatear e ouvir, porém, a comunicação é um tema sem limite de estudo, adequação e adaptação, a neurolonguística é uma ferramenta poderosa de comunicação interna e externa para transmitir através das palavras e das simulações, como você pode sentir bem estar, ser mais compreensivo com outras pessoas e detalhar melhor os seus desejos e objetivos. Resumindo você se autoconhecerá e o sorriso irá brotar livremente no seu rosto, você vai agir de forma mais simples e rápida, levará em consideração seus instintos a ponto de ter lucidez e consciência para viver melhor.
Lita Morais