É impressionante como brincar, jogar e interagir fisicamente com outra pessoa faz uma permuta de bem-estar. O envolvimento voluntário nessas atividades fortalece o sentimento de prazer e relembra que você tem um lugar no mundo.
Veja bem, nos nossos primeiros 06 meses de vida já despertamos nossa visão que vem acompanhada de sorriso e reconhecimento de pessoas e vozes que vamos nos socializar com o passar do tempo, e algumas para sempre.
Dai para frente a brincadeira se estabelece; caretas, palmas, pega-pega, esconde, movimento do corpo todo com ou sem objetos, e partimos para o imaginário – espelho, imitações, vida para as peças fixas, observação de outras pessoas, envolvimento físico e mental.
Então, agora sabido tudo isso você e eu começamos o jogo cooperativo com símbolos, a exemplo de profissões simuladas de: bombeiro, médico, dançarino, garçom, advogado até youtubers; tudo com planejamento e roteiro em detalhes com lógica nele, olha ai as emoções vindo à tona, a verbalização dos desejos também e assim acompanham palavras, aprendizados e o cérebro fica muito feliz, afinal o ele entende bem são palavras a famosa “neurolinguística” sendo programada.
Quase adultos incluem se nas temáticas os experimentos espaciais, negociações, regras, trabalho em grupo e em equipe, etc…, estamos formados. Nos resta daqui para frente colocar em prática e aprimorar tudo que vimos, ouvimos e sentimos levando em consideração nossa intuição e instintos e treinando o jogo da vida com inteligência e gentileza.
Parece simples, mas em algum momento poderemos precisar de auxílio profissional para darmos conta de tudo que somos, tudo que temos, tudo que queremos conquistar com alegria e harmonia. Talvez psicologia, psicanálise, terapias da mais diversas, coaching ou outra arte ou ciência que faça sentido para cada um individualmente.
Lita Morais